Um dos maiores que poderemos considerar, para a nossa soberania e para o nosso crescimento e autonomia económica é o da necessidade de uma política de família, apoiando o crescimento e renovação demográfica (por via concreta e directa, com enquadramento fiscal e de contexto logística para que tal seja possível).
A pirâmide de idades actuais em Portugal deixa tudo ainda mais difícil e é um dos países onde o impacto do envelhecimento é maior, o que induz ainda maiores dificuldades ao crescimento económico.
A não existência de população em quantidade implica a sua menor probabilidade de activos de qualidade e, pior, da perca de transmissão da identidade cultural entre gerações, normalmente promovida pelo contacto entre avós e netos e os tradicionais almoços semanais familiares em torno de pais e irmãos - esse legado é importante e também em risco por factores crescentes de pressão para a mobilidade a que se acrescentam uma não protecção da família e do número de filhos que se podem ter.
Na educação, os gastos são quase que sempre a multiplicar pelo número de filhos, desde os custos associados com o serviço até ao gasto em livros e demais suportes ao processo. Acresce a difícil integração de diferentes níveis que leva muitas vezes a um processo pouco saudável e de grande impacto público para os pais e para a sociedade que é o transporte e circuito de leva e traz associado com as actividades dos filhos.
Na estabilidade, que por provocar descontinuidades pela dimensão da população não permite um planeamento progressivo e continuado de serviços públicos, levando também aqui a perdas importantes de competência. Essa competência não carregada de forma continuada leva a que se perca a capacidade de renovação, de treino e até mesmo de profissionais que mudam de actividade e tem mais tarde de ser reiniciado um novo ciclo de competências - tal como acontece em muitos sectores da nossa agricultura e da indústria
Até no impacte económico fazer cá dentro que, sem as pessoas não temos a dimensão crítia para o fazer (essa dimensão é de quantidade, mas também de qualidade e de diversidade).
Por último, será óbvio que o memorando NÃO É um programa de governo, mas sim uma baliza de actuação, LOGO um programa de governo é um acto de soberania...
Fica também demonstrado pelas taxas de juro que nos foram impostas que o FMI está mais interessado na soberania do Estado Português do que os europeus que se centram na questão do euro e da Europa, sem demonstrar muito respeito pelo nosso país - se calhar, porque não nos damos mesmo ao respeito.
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A pirâmide de idades actuais em Portugal deixa tudo ainda mais difícil e é um dos países onde o impacto do envelhecimento é maior, o que induz ainda maiores dificuldades ao crescimento económico.
A não existência de população em quantidade implica a sua menor probabilidade de activos de qualidade e, pior, da perca de transmissão da identidade cultural entre gerações, normalmente promovida pelo contacto entre avós e netos e os tradicionais almoços semanais familiares em torno de pais e irmãos - esse legado é importante e também em risco por factores crescentes de pressão para a mobilidade a que se acrescentam uma não protecção da família e do número de filhos que se podem ter.
Na educação, os gastos são quase que sempre a multiplicar pelo número de filhos, desde os custos associados com o serviço até ao gasto em livros e demais suportes ao processo. Acresce a difícil integração de diferentes níveis que leva muitas vezes a um processo pouco saudável e de grande impacto público para os pais e para a sociedade que é o transporte e circuito de leva e traz associado com as actividades dos filhos.
Na estabilidade, que por provocar descontinuidades pela dimensão da população não permite um planeamento progressivo e continuado de serviços públicos, levando também aqui a perdas importantes de competência. Essa competência não carregada de forma continuada leva a que se perca a capacidade de renovação, de treino e até mesmo de profissionais que mudam de actividade e tem mais tarde de ser reiniciado um novo ciclo de competências - tal como acontece em muitos sectores da nossa agricultura e da indústria
Até no impacte económico fazer cá dentro que, sem as pessoas não temos a dimensão crítia para o fazer (essa dimensão é de quantidade, mas também de qualidade e de diversidade).
Por último, será óbvio que o memorando NÃO É um programa de governo, mas sim uma baliza de actuação, LOGO um programa de governo é um acto de soberania...
Fica também demonstrado pelas taxas de juro que nos foram impostas que o FMI está mais interessado na soberania do Estado Português do que os europeus que se centram na questão do euro e da Europa, sem demonstrar muito respeito pelo nosso país - se calhar, porque não nos damos mesmo ao respeito.